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Unidades de saúde da família: Campo Grande registra mais de 80% de resoluções

por Plataforma dos Municípios
Unidades de saúde da família

Unidades de saúde da família integram Projeto de Inovação na Atenção Primária em Saúde, no município

As unidades básicas e de saúde da família de Campo Grande contempladas pelo Projeto de Inovação na Atenção Primária em Saúde, o INOVAAPS, apresentaram índice de resolutividade superior a 80% dos agravos apresentados pelos pacientes. Portanto, atestam alto grau de efetividade no atendimento.

Unidades de saúde da família de Campo Grande

De acordo com dados do sistema de regulação ambulatorial (Sisreg) do ano de 2022, as unidades de saúde da família registraram um percentual de encaminhamento para serviços especializados de apenas 17%. Ou seja, uma resolutividade de 83% dos problemas apresentados pelos pacientes que buscaram o serviço nestas unidades durante o ano passado.

Além disso, na última semana, o secretário municipal de Saúde, Dr. Sandro Benites, esteve com o coordenador-geral do projeto, Daniel Soranz, para conhecer os indicadores e resultados obtidos desde a sua implantação.

“Essa parceria tem sido muito importante para o fortalecimento da Atenção Primária em nosso município e certamente deixará muitos legados positivos.”

Unidades

As 12 unidades do INOVAAPS (USF Batistão, USF Coophavila II, USF Noroeste, USF Oliveira II, USF Moreninha, USF Santa Emília, USF Tiradentes, USF Vida Nova, USF Jardim Presidente, USF Jardim Itamaracá, USF Serradinho e USF Paulo Coelho Machado) compreendem o contingente populacional que corresponde a 18% da população desta capital. E que é classificada como a porção mais vulnerável da cidade de Campo Grande e configuram uma assistência direta por meio dos programas a aproximadamente 160 mil habitantes.

Formação

Até 2024, Campo Grande deve ampliar em 60% o número de médicos especialistas em Saúde da Família em Comunidade.

A previsão é de que mais de 140 profissionais sejam formados com foco na Atenção Primária nos próximos dois anos, considerando as duas turmas vigentes 2021/2023.

Hoje, 11 unidades básicas e de saúde da família são contempladas pelo projeto, com formação de 69 médicos especialistas em saúde da família e 32 médicos de família atuantes em 2022.

O projeto prevê ainda a formação de 45 enfermeiros, 15 Odontólogos, 05 educadores físicos, 5 Farmacêuticos, 02 Fisioterapeutas, 03 Psicólogos e 02 Assistentes Sociais.

O Projeto INOVAAPS, desenvolvido em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tem a função de contribuir para o fortalecimento da Atenção Primária ampliando o acesso e a qualificação da Rede de Saúde de Campo Grande e do Estado de Mato Grosso do Sul.

Aumento de cobertura

Conforme dados do Ministério da Saúde, no triênio anterior à implantação do projeto, Campo Grande chegou a ocupar a penúltima posição no ranking das capitais em cobertura de saúde da família, em 2017 com 33,22% de cobertura. Em 2018 registrou a 19ª posição com 55,16% e em 2019 com 52,08% ocupou a 16ª posição.

Em março de 2020 começou a implantação de novas equipes de saúde da família por meio da criação dos programas de residência multiprofissional em saúde da família e residência de medicina família e comunidade. No caso, o projeto INOVAAPS oportunizou para Campo Grande um salto de 33% para 70,17% em 2022, colocando a capital Sul-mato-grossense no ranking das 10 melhores capitais no acesso da população aos serviços de saúde.

Além disso, diante dos atuais 70,17% de cobertura em 2022, Campo Grande está a frente de outras 21 capitais. Isso inclui grandes centros que historicamente possuem boa avaliação em saúde pública, como Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Em maio de 2020, o município saltou para 75,37% de cobertura de atenção básica, chegando a ter em agosto do mesmo ano 79,97 % de cobertura. Por fim, Campo Grande saiu da última (27ª) para a sexta posição no ranking de cobertura de estratégia de saúde da família entre as capitais.

*Foto: Reprodução

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