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SP sofre queda recorde em produção industrial no mês de abril

por Plataforma dos Municípios
sp sofre queda recorde em produção industrial no mês de abril

Segundo IBGE, a produção industrial no país teve queda de 18,8% em abril, em comparação ao mês de março

Na passagem de março para abril, a produção industrial brasileira recuou em 13 dos 15 locais pesquisados, o que dificulta o setor de economia neste momento. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ontem (9).

SP registra queda recorde na produção industrial

Em relação ao maior parque industrial do país, São Paulo, houve uma queda recorde de 23,2%. Fora o estado paulista, outros estados também obtiveram o resultado negativo mais intenso da série histórica. São eles: (-46,5%), Ceará (-33,9%), Região Nordeste (-29,0%), Paraná (-28,7%), Bahia (-24,7%), Rio Grande do Sul (-21,0%) e Rio de Janeiro (-13,9%).

A produção industrial do Brasil registrou queda de 18,8% em abril, em comparação ao mês de março, segundo informações do IBGE, divulgadas neste mês.

Ainda foram registradas perdas nos seguintes estados: Espírito Santo (-16,7%), Minas Gerais (-15,9%), Santa Catarina (-14,1%), Pernambuco (-11,7%) e Mato Grosso (-4,3%).

Crescimento em outras regiões

Em contrapartida, a produção industrial registrou crescimento no Pará (4,9%) e em Goiás (2,3%), após terem recuado no mês anterior em -14,4% e -2,5%, respectivamente.

No comparativo anual

De 13 dos 15 locais pesquisados em abril de 2020 contra abril de 2019, o setor industrial encolheu.

Além disso, nove locais registraram perdas recordes: Amazonas (-53,9%), Ceará (-53,0%), Rio Grande do Sul (-35,8%), Região Nordeste (-33,1%), São Paulo (-31,7%), Santa Catarina (-30,8%), Paraná (-30,6%), Pernambuco (-29,1%) e Bahia (-26,5%).

Já as demais quedas aconteceram no: Espírito Santo (-23,9%), Minas Gerais (-20,4%), Mato Grosso (-11,6%) e Rio de Janeiro (-5,4%).

Em contrapartida, os estados do Pará e Goiás registraram avanços, com 37,6% e 0,4%, respectivamente.

Fonte: Revista EXAME

*Foto: Divulgação/Daniela Toviansky

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